"A alienação parental existe quando um dos progenitores tenta repetidamente denegrir o outro progenitor junto da criança, habitualmente durante uma situação de divórcio; contudo não deixa de ser uma situação de maus-tratos emocionais para as crianças.
O divórcio é o 2.º acontecimento de vida mais gerador de stress, que nem sempre é fácil de gerir; aceitar o final de uma relação e adaptar-se a novas realidades é difícil e leva tempo. Por vezes o conflito que surge entre os pais afecta os filhos sem que estes o percebam. E isto acarreta consequências:
- Relações interpessoais: dificuldade em estabelecer relações de confiança com outras pessoas e em relações de maior intimidade;
- Baixa tolerância à raiva e hostilidade: dificuldades em lidar com situações que despertem emoções fortes como a raiva (“ferver em pouca água”), em aceitar o “não”.
- Problemas no sono e na alimentação: dificuldades em adormecer, pesadelos, sono inquieto; pode também existir falta de apetite.
- Maior conflitualidade com figuras de autoridade: dificuldades em segui ordens e orientações de figuras de autoridade (professores, polícias, superiores hierárquicos, …)
- Maior vulnerabilidade e dependência psicológica: auto-estima e auto-confiança mais baixas.
- Sentimento de culpa: a criança é constantemente forçada a escolher um lado e tomar partido, crescendo com um sentimento de culpa e de impotência.
- Doenças psicossomáticas: dores de cabeça, dores de barriga e outras são muito comuns de surgirem, em particular nas situações de stress.
Cada um reage à dor de uma separação da sua própria maneira, sendo que uma maneira construtiva é aceitando o fim da relação a nível emocional e cognitivo, reorganizar e redefinir a família. E isso leva tempo e energia, mas o resultado final é positivo para todos"
in: manual da criança. http://www.manualdacrianca.net/conselhos/2010/02/03/alienacao-parental/
Mas, quando o progenitor, no resguardo do seu egoísmo, e com o único objetivo de atacar a mãe da criança,vale tudo, vale amordaçar uma infância, vale provocar estragos irremediáveis, vale colocar a criança na posição de ter que haver um "bom" e um "mau", um "culpado" e um "inocente", e não, não perdoarei esta violência disfarçada de inocência, este egoísmo, esta raiva, esta culpa, que, de uma forma ou outra, passam para a minha filha.
Afinal de contas, as mães deveriam não seguir a sua vida, não ter ninguém, não recomeçar de novo? é assim não é senhores do século XXV?
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